lá vamos nós🚀
tinha outro jeito de começar que não fosse pela barbie❓
pois é, mas não estamos aqui para falar do filme, ou do enorme hype por ele gerado.
de todo modo, sente-se, pegue um balde de pipoca e prepare-se para um drama digno de cinema, pois temos a Barbie, a boneca das bonecas, contra a icônica e fodástica Burberry. uma batalha de titãs da moda!
Barbie, a boneca, é tão ícone que tem a sua cor rosa patenteadamente protegida nos states. mas o problema não está na cor, mas no som de sua pronúncia.
a disputa, em verdade, está rolando porque a Burberry pediu o registro da marca BRBY.
mas isso fez com que a Mattel, dona da loirinha, levantasse uma sobrancelha e pensasse: "ei, isso parece com 'Barbie'!"
então eles decidiram ir pra cima dizendo que "BRBY" soa quase idêntico a "Barbie", e a apresentação visual é muito parecida. mas a Burberry não faz brinquedos, ora bolas. pois é, mas a loirinha tem linhas de roupas e acessórios, o que a Burberry chique vende.
ou seja, eles dizem que os consumidores podem se confundir. queridos, sério mesmo, se você entrar numa loja da Burberry para comprar algo, logo vai descobrir que custa muito mais que várias loirinhas rs.
de todo modo, a treta marcária ainda está longe de ser concluída.
bora acompanhar.
o chatgpt tirou do ar o anti-chatgpt. entendeu❓ não❓ e o que isso tem a ver com as fake news❓ segue aí que vou te explicar…
a OpenAI, empresa mãe do chatgptudo, acaba de aposentar uma de suas mais “famosas” ferramentas, a que deveria servir para verificar se os conteúdos teriam ou não sido gerados pelo gptudo, um anti-gpt. em suma, era uma ferramenta para saber se o texto havia sido por um humano ou então gerado por IA.
e qual a razão dela ter tirado a ferramenta do ar? uma taxa de acerto ridícula de tão baixa 🙃.
depois que o gptudo entrou em cena e se tornou um dos aplicativos que mais crescem no mundo, as pessoas correram para entender a tecnologia. vários setores soaram o alarme sobre textos e arte gerados por IA, especialmente educadores preocupados que os alunos parassem de estudar e deixassem o chat escrever suas tarefas. escolas de NY, dentre outras, até baniram o acesso ao chat por preocupações com precisão, segurança e trapaças.
qual era a esperança? a tal ferramenta de detecção de origem.
sim, amiguinhos, o terror das escolas está vivo, afinal o anti-gpt não detecta o texto gerado por gpt.
mas isso é muito mais relevante do que você pode imaginar, e tem relação direta com o que se popularizou como fake news, ou apenas desinformação. vou explicar.
se eu gero conteúdo não verdadeiro com intuito de desinformar, a ferramenta de detecção funcionaria como uma espécie de antídoto.
mas, se a ferramenta não funciona, o problema é bem maior.
estudos mostram que textos gerados por IA, como tweets, podem ser mais convincentes do que os escritos por humanos. governos batem cabeça tentando entender como ela funciona, até para que possam regular, e estão deixando para grupos e organizações individuais definirem suas próprias regras e desenvolverem suas próprias medidas de proteção para lidar com a avalanche de textos gerados por computador.
em suma, verifique, verifique sempre, desconfie de tudo o que soa perfeito ou estranho demais.
avaliações falsas na rede podem configurar concorrência desleal. e o que o brazil (com z) tem com isso❓
ao que parece, nos tornamos o paraíso das fake reviews.
sim, amiguinhos, fomos objeto de reportagem lá em bidenland, exatamente porque somos os maiores usuários de duas plataformas de…de…adivinhe…fake review.
antes, uma rápida introdução. plataformas de vendas, em geral, não admitem fake reviews. quando descobertas, seus autores costumam ser banidos e, muitas vezes, até as próprias marcas acabam sendo punidas.
o judiciário já reconheceu como concorrência desleal a contratação, por marca, de fake review de seus produtos, vez que induziria outras pessoas, mediante fraude, a adquiri-los, em prejuízo à livre mas justa concorrência.
isso dito, vamos ao babado.
no Brasil, onde empregos são escassos mas uma grande massa de pessoas está na rede, as fake reviews estão sendo contratadas por valores pífios, como 20 reais. tarefas para as quais influenciadores e marqueteiros cobrariam um valor muito maior, podem ser encontradas em plataformas como VintePila, 99Freelas e Vinteconto por uma fração do preço.
mas piora. entre os serviços, tem um bem peculiar: o avaliador de gig, o cara que é pago para fazer vídeos caseiros, no melhor estilo amador, para elogiar um produto.
a questão é que essas avaliações “animadas” não são representação fiel de admiração. os “animadinhos” recebem até um roteiro. ou seja, no mais das vezes, eles nem sabem se o produto funciona como eles dizem!
as advertências sobre avaliadores falsos no facebook já são conhecidas nos EUA, Canadá e Europa. mas profissionais de segurança da informação afirmam que como os brazucas tem tendência em adotar tecnologias precocemente, isso nos coloca em desvantagem quando se trata de lidar com fraudes online.
evitentemente, a desigualdade econômica tem prejudicado o acesso à educação digital adequada, deixando os brasileiros mais vulneráveis a golpes.
vale lembrar, não se trata de algo inocente. preto no branco, uma avaliação falsa pode ser configurar até mesmo como crime de concorrência desleal.
portanto, da próxima vez que você vir uma avaliação muito animada de um produto online, é bom ficar de pézinho atrás!
se a regulação já não fosse pressão bastante… mais uma polêmica na conta do chatgptudo
na verdade, a polêmica vai para a conta da “dona” do gptudo, a openai.
eu já tive oportunidade de explicar, em minhas redes, como funciona o processo de “treinamento” de uma aplicação de IA. uma das fases passa pelo que chamamos de “raspagem da rede”. ou seja, a aplicação passa por sites pegando tudo o que encontra para o que esteja programado.
isso também ocorreu com o gptudo, um grande modelo de lingugem.
agora, vamos ao problema em si.
Sarah Silverman, comediante e escritora em bidenland, puxou a fila e está acusando openai e a meta, de tio zuck, de surrupiar seu material protegido por direitos autorais da internet.
ela diz que eles usaram seus textos para treinar seus modelos de IA, como se fosse um professor de robôs se apropriando de textos de alunos.
e a coisa não para por aí. vários outros artistas também estão dizendo que softwares de IA pegaram suas imagens protegidas por direitos autorais sem nem mandar “beijinho”. até a Microsoft, a OpenAI e o GitHub estão no olho do furacão, acusados de basear suas ferramentas de IA em "pirataria de software" porque foram treinados com códigos de programação raspados dos sites.
a FTC (comissão federal de comércio - órgão fodão de lá) agora está de olho na OpenAI. a FTC quer saber se a OpenAI tem atuado de modo adequado no que se refere à segurança e privacidade dos dados, bem como se causou alguma violação a direitos ao treinar seus modelos de IA.
a OpenAI nega tudinho.
não é fácil virar vidraça, não é mesmo❓
então é isso, por hoje é só.
Ps: todas as imagens foram retiradas do giphy.com.